Os pequenos negócios, de preferência locais, são, na minha opinião, a esperança num futuro mais risonho. Para tal, é preciso quem aposte neles, quem arrisque.
Mas…
“… mortalidade infantil de empreendedores é produto dos níveis colossais de ignorância acerca de como construir e sustentar negócios.”
“… embora os “traços de carácter” que apoiam o empreendedorismo – coragem, tolerância ao risco, resiliência, persistência – não possam ser ensinados, o método de construir negócios pode e deve ser ensinado.”
“… Se eles produzirem algo de valor que os seus clientes queiram, podem construir negócios estáveis. Poderão não crescer 300% ao ano, e talvez nunca se tornem empresas de mil milhões de dólares. Porém, isso não faz mal.”
“No mundo empresarial gasta-se demasiada energia em negócios de grande crescimento que vão atrás de grandes oportunidades.”
Frases com bom senso que li num artigo intitulado “Como evitar que as boas ideias morram cedo de mais“, que chama a atenção para o facto de haver muita mortandade precoce de pequenos negócios aliada ao “o mito de que o empreendedorismo é equivalente a capital de risco”.
Concordo com a maioria do que lá é dito. Até achei piada à aparentemente contraditória e, por isso, bizarra ideia transmitida no parágrafo “O capitalismo mercantil atingiu os seus limites. O capitalismo democrático e distribuído permitirá que o pêndulo volte atrás e devolverá o poder aos criadores de valor.”
Mas este artigo tem, na minha opinião, um defeito: falta-lhe uma variável muito importante na equação
Uma variável que tem um valor mínimo sempre superior a zero e que, na maioria dos casos bem sucedidos, não se lhe pode atribuir um valor máximo nem uma constância no tempo: o trabalho.
Para além de ser preciso, para os pequenos negócios existirem, quem aposte neles e quem arrisque abri-los, é fundamental que essas pessoas arregacem as mangas. Sem medos.
(imagem retirada daqui)
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