Uma das premissas do “acrescimento” é parar e olhar para trás. Não forçosamente para retroceder, mas para avaliar o que de bom se fazia e que vale a pena manter (ou recuperar).
E a dieta mediterrânica é uma dessas heranças boas. Foi classificada oficialmente como “Património da Humanidade” em novembro de 2010 pela Unesco, e a candidatura de Portugal neste âmbito foi reconhecida no passado dia 4, em Baku.
Uma das regras base deste estilo de vida (sim, porque é mais que um simples regime alimentar saudável” *) é a utilização de alimentos frescos e, por tal, provenientes de uma produção adequada ao tempo próprio dos alimentos.
Em dezembro, segundo o site da Fundação Dieta Mediterrânea, temos, como exemplo nos vegetais, a acelga, o alho, a alcachofra, o aipo, a berinjela, os brócolos, a abobrinha (courgete), a abóbora, a cebola, o repolho, a couve-flor, a endívia, a escarola, o espinafre, a ervilha, a alface, o nabo, o alho-porro (alho-francês), o rabanete, a beterraba, a couve…
E são praticamente infinitas as suas combinações, conjuntamente com a fruta da época e o peixe (fonte preferencial de proteína animal na Dieta Mediterrânica). Nem só de doces vive a época natalícia 🙂
Bom apetite!
* “A dieta Mediterrânea traduz um estilo de vida, e não apenas um padrão alimentar, que combina ingredientes da agricultura local, receitas e formas de cozinhar próprias de cada lugar, refeições partilhadas, celebrações e tradições(…)”. Mais sobre Alimentos temporais no site da Fundação.
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